(ANSA) - Os italianos fizeram mais de 54,8 milhões de viagens internas e internacionais em 2022, em uma alta de 31,6% na comparação com 2021, mostrou um relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat) nesta quarta-feira (19).
Apesar da retomada, os dados gerais ainda ficaram 23% abaixo de 2019, último ano antes da pandemia de Covid-19. A única categoria que conseguiu voltar ao nível pré-pandêmico foi a dos viajantes que fazem quatro ou mais pernoites na cidade escolhida para a visita - as viagens mais curtas, de até três dias, ainda estão 26% menores.
Outro dado que teve alta na comparação com 2021 foi o percentual de italianos que viajou em ao menos um trimestre do ano passado. Foram 19,3% em 2022 contra 14,9% no ano anterior - mas abaixo de 2019, quando foram 24,2% dos italianos.
Nas viagens internacionais, a alta foi intensa, em 143%. No entanto, o total de idas ao exterior representa apenas 19,7% do total das viagens computadas pelo Istat.
O norte permanece como a área da Itália com o maior poder atrativo (39,4% das viagens) seja para férias ou para trabalho. Em relação a 2021, essa regiões tiveram um incremento em termos absolutos de viagens turísticas (+33,1%), devido em grande parte ao aumento das viagens de um a três dias (+46,9%).
Já o sul italiano segue tendo os números mais elevados quando o tema são as férias mais longas (26,8% das escolhas), mas baixos para viagens curtas (15,8%) ou de trabalho (17%).
Toscana, Emilia-Romagna, Vêneto, Lombardia, Lazio e Campânia são as seis regiões mais visitadas do país em termos totais e juntas representam 53,9% das viagens internas, com cotas que variam dos 6,3% da Campânia aos 11,1% da Toscana. Também em relação aos turistas, essa última continua sendo a preferida.
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