(ANSA) - A Torre Eiffel, símbolo da cidade de Paris e um dos monumentos mais visitados do mundo, foi fechada ao público nesta quarta-feira (27) devido a uma greve de seus funcionários.
A informação foi anunciada pela Sete, a empresa que gerencia o local.
Os funcionários decidiram realizar uma paralisação de um dia por ocasião do 100º aniversário da morte do engenheiro Gustave Eiffel "para denunciar a atual gestão, que está levando a Sete direto para um beco sem saída", declarou o sindicato CGT em um comunicado de imprensa.
O CGT disse que a administração está conduzindo a Torre Eiffel de acordo com um modelo de negócios "muito ambicioso e insustentável" e baseado em uma estimativa inflacionada do número futuro de visitantes, subestimando os custos de construção.
A Sete pediu desculpas aos visitantes, aconselhando quem tivesse ingressos eletrônico a verificar o e-mail para obter mais informações sobre a reserva.
A Torre Eiffel, o marco mais famoso de Paris, atrai quase sete milhões de visitantes por ano, cerca de três quartos deles estrangeiros.
Alguns visitantes que esperavam subir na estrutura de 330 metros expressaram frustração ao serem impedidos. "Viemos aqui de manhã para visitar a magnífica Torre Eiffel. Ficamos chocados ao ver que havia uma greve, isso foi um pouco difícil. É uma pena de verdade", afirmou Alessandro Monaco, 40 anos, turista italiano.
Marie-Christine Riviere, consultora de seguros de saúde francesa, disse que não ficou muito decepcionada por não poder subir. "O importante é ver a Torre Eiffel, com greve ou sem greve", disse ela à AFP.
Eiffel morreu em 27 de dezembro de 1923, aos 91 anos. Embora ele seja mais lembrado pela Torre Eiffel, ele projetou centenas de outros marcos ao redor do mundo.
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