(ANSA) - O Conselho de Ministros (CdM) aprovou nesta quarta-feira (31) um decreto-lei que visa proteger o chamado "Made in Italy". O texto tem 50 artigos e inclui, entre os principais pontos, a criação de um fundo soberano de 1 bilhão de euros para os setores mais estratégicos.
Segundo nota do Ministério para Empresas e Made in Italy, o provimento "contém disposições orgânicas para valorizar e promover as produções de excelência, as belezas histórico-artísticas e as raízes culturais nacionais como fatores a serem preservados e transmitir para o crescimento da economia do país".
Também foi instituída a luta contra a falsificação de produtos italianos e de promoção ao que é produzido nacionalmente.
Além disso, haverá uma comissão técnica para a questão das massas, que teve preços com forte alta nos últimos meses.
O trabalho será focado "no objetivo de fazer investigações, aprofundamentos técnicos e definir orientações que identificam os trabalhos de particular qualidade no âmbito do processo produtivo da pasta de sêmola de grão duro".
Já a criação de um liceu "Made in Italy" para "promover os conhecimentos e as habilidades conectadas à excelência dos produtos e da tradição italiana" está prevista para o ciclo educacional 2024/2025.
O curso vai focar em aulas histórico-jurídicas, artísticas, linguísticas, econômicas e de mercado e que visam "valorizar cada um dos setores produtivos nacionais". E para isso será criada uma fundação chamada de "Empresas e Competências para o Made in Italy".
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