(ANSA) - Os preços médios internacionais de alimentos tiveram alta de 1,3% em julho de 2023 em relação a junho, influenciados pela decisão da Rússia de encerrar o acordo de exportação marítima de grãos ucranianos.
O aumento foi registrado no Índice de Preços de Alimentos, medido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Até junho, o índice vinha registrando sucessivas quedas. Por isso, apesar da alta, a taxa ainda está 11,8% abaixo do nível de julho de 2022.
De acordo com a FAO, a média de valores foi puxada para cima por um aumento nos preços de óleos vegetais, de 12,1% em julho ante junho.
Os preços dos cereais, no entanto, registraram queda de 0,5%, graças a uma redução das cotações internacionais causada pelo abastecimento das colheitas em andamento na Argentina e no Brasil.
"No entanto, os preços internacionais do trigo aumentaram 1,6%, primeira alta mensal em nove meses, por causa da incerteza sobre as exportações da Ucrânia e sobre as contínuas condições de seca na América do Norte", alertou a FAO.
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