A sede em São Paulo do Instituto Italiano de Culinária para Estrangeiros (Icif), uma das mais renomadas escolas de gastronomia da Itália no mundo, completou 25 anos de atuação no Brasil e reivindica o "pioneirismo" em trazer muitas novidades do setor para o país.
"Dentre outras coisas, fomos os primeiros a trazer o estudo de azeites. A primeira degustação profissional, [aulas sobre] o cultivo das oliveiras, fomos nós que fizemos. Os produtores de azeite nos devem uma", brincou a diretora do Icif Brasil, Paola Tedeschi, em entrevista à ANSA.
À frente da filial brasileira desde sua inauguração, Tedeschi acumula uma lista de ações inovadoras no setor: promoveu o primeiro concurso de risotos no Brasil, assim como os primeiros cursos profissionalizantes em cozinha italiana no Rio de Janeiro e cursos de extensão universitária em São Paulo, além de ter realizado diversos concursos e prêmios ao longo de mais de duas décadas.
"São 25 anos de muito sucesso. Contribuímos muito com a evolução da culinária italiana em território brasileiro e também com a introdução de produtos agroalimentares neste país. O Icif foi a abertura deste mundo que hoje vemos", disse à ANSA o fundador da matriz do instituto, Bruno Libralon.
A história do Icif começou em 1991, em Turim, no Piemonte, norte da Itália, quando Libralon reuniu um grupo de chefs italianos de prestígio internacional e formadores de opinião do setor, com a finalidade de tutelar e qualificar a imagem da cozinha e dos produtos italianos junto a profissionais de restaurantes no exterior.
Além do Brasil, hoje o Icif possui escritórios em mais de 10 países, incluindo Austrália, Canadá, China, Estados Unidos e Índia.
Para o futuro, a instituição promete continuar o investimento em aulas de culinária italiana, o fortalecimento de parcerias com universidades brasileiras e empresas da Itália e o oferecimento de bolsas de estudos em Turim para estudantes menos favorecidos.
"Em 25 anos, fizemos muito, mas ainda temos mais a fazer", disse Libralon.
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