(ANSA) - O planeta teve neste ano o mês de junho mais quente já registrado, com pouco mais de 0,5ªC acima da média entre 1991 e 2020.
A informação consta da última atualização do Copernicus, Programa de Observação da Terra da União Europeia.
A medição supera o recorde anterior, de junho de 2019, em uma margem considerada "substancial" pelos pesquisadores.
Segundo os dados, o gelo marinho antártico atingiu sua menor extensão para um mês de junho desde o início das observações via satélite, 17% abaixo da média.
Já a extensão do gelo marinho ártico estava levemente abaixo da média, mas bem acima dos valores registrados nos meses de junho dos últimos oito anos.
No início desta semana, o Centro Nacional de Previsão Ambiental americano registrou também a maior temperatura média global da série histórica em dois dias seguidos, superando, pela primeira vez, a marca de 17ºC.
O fenômeno El Niño, que começou em 8 de junho e gera aumento de temperaturas, e o crescimento das emissões de gases do efeito estufa são considerados os principais fatores causadores do calor elevado.
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