(ANSA) - O número de mortos nos incêndios florestais que atingiram o Havaí subiu para pelo menos 110, anunciaram as autoridades do arquipélago norte-americano.
O aumento da quantidade de óbitos na tragédia acontece ao mesmo tempo que o chefe de gerenciamento de emergências de Maui, Herman Andaya, admitiu que as sirenes de alarme não foram usadas.
Ele afirmou que as sirenes "são utilizadas principalmente para tsunamis". Com isso, as pessoas poderiam fugir em direção ao fogo, pois a população é treinada para se refugiar em "grandes atitudes".
Andaya ainda explicou que, em vez de soar as sirenes, as pessoas receberam mensagens de texto em telefone e alertas que foram transmitidos em rádios e televisões.
Os incêndios, que mataram ao menos 110 indivíduos e destruiu cerca de 2,2 mil edifícios, teriam descido a base de um vulcão localizado em Lahaina.
Os serviços de resgate seguem trabalhando na região para encontrar mais vítimas, mas o governador do Havaí, Josh Green, destaca a dificuldade em identificar os mortos.
Não há muitas certezas da quantidade exata de pessoas que estão desaparecidas, mas condado de Maui revelou que pouco mais de 30% da área afetada pelo fogo foi vasculhadas pelas equipes de resgate.
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