(ANSA) - O governo da Cirenaica, região declarada independente na costa da Líbia, informou nesta segunda-feira (11) que ao menos 2 mil pessoas morreram em decorrência da passagem da tempestade Daniel - agora com status de furacão - e há ainda milhares desaparecidas.
Para essa porção oriental da Líbia, o fenômeno é uma hecatombe sem precedentes, especialmente na cidade portuária de Derna, com mais de 100 mil habitantes e banhada pelo Mediterrâneo, que aparece em fotos e vídeos dramaticamente submersa pela água.
Em Derna, duas barragens colapsaram, liberando mais de 33 milhões de metros cúbicos de água, gerando enormes inundações.
A região anunciou dois dias de feriado para todos os setores, com exceção de serviços de segurança, sanitários e de emergência.
A área, ao leste da Líbia, contém os principais terminais petrolíferos do país.
O vice-premiê e ministro das Relações Internacionais da Itália, Antonio Tajani, disse no Twitter: "O governo italiano está acompanhando com atenção as consequências das enchentes.
Estamos em contato com as autoridades líbicas para avaliar o tipo de ajuda a enviar imediatamente. No momento não há italianos atingidos".
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