(ANSA) - Duas ativistas atiraram sopa contra o vidro que protege a pintura “Mona Lisa”, do gênio italiano Leonardo Da Vinci, exposta no Museu do Louvre, em Paris, neste domingo (28).
Um vídeo registrou o momento em que a dupla lançou o caldo vermelho contra a proteção, após ultrapassarem a barreira diante da obra-prima mais notória do mundo.
Elas vestiam camisetas da organização francesa Risposte Alimentaire (Resposta Alimentar, em português), que afirmou que o protesto foi realizado para chamar a atenção para a necessidade de proteger o ambiente e fontes de alimentos.
As mulheres gritaram “O que é mais importante? Arte ou direito a um sistema alimentar saudável e sustentável?” e “Nosso sistema agrícola está doente, nossos agricultores estão morrendo no trabalho”.
Os seguranças do museu pediram que os visitantes evacuassem e as mulheres foram retiradas.
Ao mesmo tempo, a dama sorridente foi coberta por painéis pretos, enquanto os frequentadores tentavam registrar a cena em fotos e vídeos.
A ação ocorreu no momento em que agricultores franceses protestam contra as políticas do presidente Emmanuel Macron, e dá seguimento a uma série de outros ataques a obras de arte: em 2022, ativistas atiraram sopa na pintura “Girassóis”, de Vincent Van Gogh, na Galeria Nacional de Londres; no mesmo ano, outros manifestantes se colaram a pinturas de Goya no Museu do Prado, na Espanha.
A própria “Gioconda” já foi atacada em outras ocasiões: em maio de 2022, um homem atirou contra ela uma torta de creme.
A obra foi coberta pela caixa de vidro em 1956 após outro ataque, quando um visitante boliviano atirou uma pedra contra a imagem, danificando a pintura do cotovelo esquerdo. Desde 2005, o vidro é blindado.
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