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Mercúrio do garimpo contamina 100% de yanomamis em 9 comunidades

Estudo da Fiocruz revelou danos à saúde dos povos indígenas

SÃO PAULO, 04 abril 2024, 16:59

Redação ANSA

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Garimpeiros na terra indígena Yanomami © ANSA/EPA

(ANSA) - Um estudo realizado com indígenas Yanomami do subgrupo Ninam, em nove aldeias em Roraima, revelou que 100% dos participantes foram vítimas de contaminação por mercúrio, com índices maiores nos que vivem mais perto de garimpos ilegais de ouro.

O metal pesado foi identificado em amostras de cabelo de cerca de 300 pessoas, incluindo crianças e idosos, na pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o apoio do Instituto Socioambiental (ISA).

O mercúrio metálico, usado por garimpeiros no processo de separação do ouro, é despejado em rios e cursos d'água que abastecem os indígenas. A substância ameaça a saúde de diversas formas e não há níveis seguros para a exposição.

Os pesquisadores destacaram que os indígenas com níveis mais elevados de mercúrio apresentaram déficits cognitivos e danos em nervos nas extremidades, como mãos, braços, pés e pernas.

"Esse cenário de vulnerabilidade aumenta exponencialmente o risco de adoecimento das crianças que vivem na região e, potencialmente, pode favorecer o surgimento de manifestações clínicas mais severas relacionadas à exposição crônica ao mercúrio, principalmente nos menores de cinco anos", explicou o coordenador do estudo, Paulo Basta, médico e pesquisador da Fiocruz.

As coletas foram realizadas em 2022 na região do Alto Rio Mucajaí, alvo do garimpo ilegal há décadas.

"O garimpo é o maior mal que temos hoje na Terra Yanomami. É necessária e urgente a desintrusão. Se o garimpo permanece, permanece também a contaminação, devastação, doenças, e isso é o resultado dessa pesquisa, é a prova concreta!", enfatizou o vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami (HAY), Dário Kopenawa.
   

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