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A sombra de Donald Trump na COP29 no Azerbaijão

A sombra de Donald Trump na COP29 no Azerbaijão

Metas estão em risco caso EUA se retirarem do Acordo de Paris

ROMA, 10 de novembro de 2024, 12:54

Stefano Secondino

ANSACheck
Metas estão em risco caso EUA se retirarem do Acordo de Paris © ANSA/EPA

Metas estão em risco caso EUA se retirarem do Acordo de Paris © ANSA/EPA

Donald Trump não estará na COP29, a conferência anual da ONU sobre o clima, que começará na próxima segunda-feira (11) em Baku, no Azerbaijão, e irá até 22 de novembro. Contudo, o presidente eleito dos Estados Unidos será o convidado de pedra da cúpula, aquele que terá o poder de atrapalhar a festa.
    O republicano afirmou durante sua campanha eleitoral que, se eleito, tiraria novamente a nação do Acordo de Paris, como fez ao longo do seu primeiro mandato. Mas não é só isso. O magnata também ameaçou deixar totalmente a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCC).
    Caso Trump cumpra essa ação, os EUA nem sequer participariam das negociações para definir as políticas climáticas globais.
    Os desejos do republicano ficaram claros durante a campanha eleitoral: "Perfurar, perfurar e perfurar" o máximo que puder para obter petróleo e gás. São fontes fósseis que dão autossuficiência energética e fazem os EUA um país exportador. Em contrapartida, também aumentam o efeito de estufa e as suas consequências, como os ocorridos em Valência.
    O secretário-geral da ONU, António Guterres, famoso pelas suas metáforas ousadas, aludindo a Trump, disse: "O Acordo de Paris pode sobreviver, mas às vezes as pessoas podem perder órgãos importantes, ou perder as pernas e sobreviver. Não queremos um Acordo de Paris paralisado".
    O enviado especial italiano para o clima, Francesco Corvaro, foi menos alado em uma entrevista recente: "Sem os EUA não vamos a lugar nenhum. A COP24 ainda pode ser realizada, por caridade, mas tudo estará em pausa".
    Este ano, em Baku, o tema principal será o financiamento climático, ou seja, o novo instrumento de ajuda aos países vulneráveis: a partir de 2026 terá de substituir o fundo de US$ 100 bilhões por ano estabelecido com o Acordo de Paris.
    Um fundo que só atingiu este valor em 2022, mas as negociações prometem ser difíceis. Os países vulneráveis querem tanto dinheiro quanto possível e a máxima liberdade para o utilizar, enquanto os doadores estão apertando os seus recursos financeiros e querem regras claras e controles rigorosos sobre a utilização da quantia.
    O atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não estará no Azerbaijão, que também não receberá muitos líderes mundiais, entre eles Xi Jinping, Narendra Modi, Ursula von der Leyen, Emmanuel Macron, Vladimir Putin e Luiz Inácio Lula da Silva.
    Caso Trump fizesse alguns anúncios pesados sobre as políticas climáticas durante a conferência, a COP29 poderia ter um final ruim. As potências petrolíferas que sempre digeriram mal os compromissos de descarbonização, como Arábia Saudita e Rússia, e as potências industriais emergentes que ainda dependem do carvão, como China e Índia, poderiam aproveitar o desligamento americano para também recuar. E nesse ponto, as políticas climáticas globais acabariam em um beco sem saída.
   

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