O presidente do Conselho Orçamental Europeu (COE), Niels Thygesen, afirmou nesta quarta-feira (26) que a sustentabilidade da dívida pública da Itália não é um "problema urgente".
A declaração foi dada durante a coletiva de imprensa de apresentação do relatório anual do COE, órgão independente de consultoria fiscal para a Comissão Europeia, poder Executivo da União Europeia.
De acordo com Thygesen, a sustentabilidade da dívida da eurozona e da Itália não é um "problema urgente", porém ele disse estar preocupado com a "tendência dos países altamente endividados de continuar acumulando débito".
"Aquilo que vemos também nas previsões para 2023 e 2024 é que a dívida continua aumentando, apesar do alto nível de inflação, que deveria favorecer uma maior arrecadação", acrescentou o presidente do COE.
Já Xavier Debrun, membro do conselho, disse que existe uma dificuldade para estimar a partir de qual patamar a dívida passa a ser um problema sério para um país.
"Mas as estimativas, que devem ser vistas com cautela, estão entre 170% e 200% do PIB", completou. O governo italiano projeta que a dívida pública encerrará 2022 em 145,4% do PIB. (ANSA)
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