A empresa italiana de energia ENI anunciou neste domingo (13) a saída do primeiro carregamento de gás natural liquefeito (GNL) da fábrica Coral Sul Flng em Moçambique, que contribui "de forma significativa para a segurança energética".
A ENI é a operadora gestora do projeto Coral Sul em nome dos seus parceiros da "Área 4" - ExxonMobil, CNPC, GALP, KOGAS e ENH - na bacia do rio Rovuma, que inclui a primeira central flutuante de liquefação de gás natural na África.
"Esta primeira carga representa um novo e importante passo na estratégia da ENI que potencia o gás como fonte capaz de contribuir significativamente para a segurança energética europeia, também através da crescente diversificação de abastecimentos, ao mesmo tempo que apoia uma transição energética justa e sustentável", explicou o CEO da petrolífera italiana, Claudio Descalzi.
Segundo comunicado, a ENI continuará a trabalhar com seus parceiros "para garantir a exploração dos vastos recursos de gás de Moçambique".
Aprovado em 2017, o projeto tem capacidade de liquefação de gás de 3,4 milhões de toneladas por ano e produzirá GNL a partir dos 450 bilhões de metros cúbicos de gás no campo Coral.
De acordo com a empresa italiana, a iniciativa "entra em operação após apenas 5 anos, em linha com o prazo e custos previstos no programa inicial e apesar das interrupções causadas pela pandemia de Covid".
"Este resultado foi possível graças à particular abordagem faseada e paralela da ENI, ao planeamento de execução eficaz, ao forte empenho de todos os parceiros e ao apoio constante do governo de Moçambique", concluiu a nota.
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