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Banco Central da Itália eleva estimativa do PIB em 2022 e 2023

Banco Central da Itália eleva estimativa do PIB em 2022 e 2023

Em 2022, economia italiana deve crescer 3,8%

ROMA, 16 dezembro 2022, 13:07

Redação ANSA

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PIB da Itália tem previsão de altas constantes para este e para próximos anos - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O Banco Central da Itália (Bankitalia) revisou para cima as expectativas de crescimento da economia para 2022 e 2023, informou um relatório com previsões macroeconômicas publicado nesta sexta-feira (16).

Para este ano, o Produto Interno Bruto (PIB) deve subir 3,8% (alta de 0,4 ponto percentual) e para o ano que vem o número deve ficar em 3,3% (elevação de 0,3 ponto percentual).

Conforme o documento, apesar do aumento, "em linha com os indicadores de alta frequência, o PIB se enfraquece no atual trimestre e no próximo". Mas, a "atividade econômica voltará ao crescimento gradual a partir da próxima primavera [europeia] e acelerará em 2024.

O Bankitalia ainda destaca que as estimativas já consideram o cenário principal da economia mundial, marcado por uma "incerteza excepcionalmente alta" e com riscos de redução. Isso porque a guerra na Ucrânia, que afeta os preços da energia e dos alimentos, ainda não tem uma indicação clara de fim.

O relatório do Banco Central aborda a questão do desemprego e ressalta que o índice deve permanecer estável entre 2022 e 2023 em 8,2% para depois cair gradativamente nos dois anos posteriores para 7,9% e 7,4%, respectivamente.

A inflação também deve apresentar queda constante, passando dos 8,8% em 2022 para 7,3% em 2023. Para 2024, a previsão é que volte para o padrão mais próximo ao visto na Europa antes da guerra e fique em 2,6%.

No entanto, o Bankitalia apresentou um cenário no caso de uma ruptura total no fornecimento do gás russo, como Moscou já ameaçou fazer por diversas vezes por conta das sanções impostas contra o país pela União Europeia.

Caso isso ocorresse, "o PIB esperado teria queda para cerca de um ponto percentual seja em 2023 como em 2024, registrando um crescimento positivo só no ano sucessivo". A inflação, por sua vez, se aproximaria dos 11% no ano que vem para cair gradualmente e chegar aos 2% só em 2025.
   

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