(ANSA) - A Agência Espacial Europeia (ESA) prevê que a missão Artemis, que levará o ser humano de volta à Lua após mais de 50 anos, terá impactos positivos também no campo da sustentabilidade.
"Teremos grandes ensinamentos também no tema da sustentabilidade porque não é possível não ser sustentável em um sistema no qual você está tão longe e deve viver de alguma maneira", declarou a diretora de diversidade da ESA, Ersilia Vaudo Scarpetta, em um fórum promovido pela ANSA e pela Aliança Italiana para o Desenvolvimento Sustentável (AsviS).
"Se você quiser construir uma base lunar, não pode levar um tijolo por vez da Terra", acrescentou Scarpetta, citando novas soluções com impressoras 3D e extração de água e oxigênio do próprio satélite natural, "tudo com uma intenção de absoluta sustentabilidade".
"Será interessante entender que tipo de aplicações elas poderão ter também na Terra. Não é exploração, haverá muita coisa para aprender e trazer de algum modo para nós", ressaltou a diretora da ESA.
A missão Artemis 1, realizada no fim do ano passado, levou uma cápsula não-tripulada para a órbita da Lua. Já a Artemis 2, prevista para 2024, será tripulada, mas ainda não pousará no satélite natural da Terra.
Essas duas viagens são preparativos para a Artemis 3, em 2025, que marcará o primeiro pouso tripulado na Lua desde 1972.
O objetivo da Nasa e da ESA é estabelecer uma presença humana de longo prazo no satélite natural, tendo em vista a exploração do Espaço profundo, principalmente o planeta Marte. (ANSA)
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