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Austrália quer proibir acesso de menores de 16 às redes sociais

Austrália quer proibir acesso de menores de 16 às redes sociais

Plataformas 'prejudicam crianças', disse premiê do país

SYDNEY, 07 de novembro de 2024, 12:55

Redação ANSA

ANSACheck
TikTok é a rede social mais usada por crianças e adolescentes no mundo © ANSA/EPA

TikTok é a rede social mais usada por crianças e adolescentes no mundo © ANSA/EPA

A Austrália quer proibir o acesso de menores de 16 anos às mídias sociais sob a alegação de risco de danos às crianças e adolescentes.
    O anúncio foi feito nesta quinta-feira (7) pelo primeiro-ministro do país, Anthony Albanese, que prometeu punir empresas de tecnologia que não cumprirem a lei.
    "Isto é para mães e pais. As redes sociais estão prejudicando as crianças e eu as estou banindo", declarou Albanese à imprensa. Segundo ele, o projeto deve ser apresentado a líderes estaduais ainda nesta semana, antes de ser levado ao Parlamento até o fim de novembro.
    Em setembro, o Instagram anunciou a implantação de medidas restritivas para usuários menores de idade com a criação do chamado "perfil adolescente" na Austrália, mas também nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá. Com a alteração, as contas de crianças e adolescentes passam a ser configuradas automaticamente para limitar quem pode contatá-los e o tipo de conteúdo que elas podem ver. A medida deve entrar em vigor ainda este mês.
    Nos EUA, os estados da Flórida e Utah já possuem leis em vigor que limitam o acesso de menores às mídias sociais.
    Já no Brasil, um projeto de lei que visa proibir o uso de celular e de outros aparelhos eletrônicos portáteis por alunos da educação básica em escolas públicas e particulares está em análise no Congresso Nacional.
   

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