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'Comandante' abre Festival de Veneza com caso real da 2ª Guerra Mundial

'Comandante' abre Festival de Veneza com caso real da 2ª Guerra Mundial

Filme de Edoardo De Angelis compete pelo Leão de Ouro

VENEZA, 30 agosto 2023, 16:20

Redação ANSA

ANSACheck

Comandante teve réplica de submersível da 2ª Guerra - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

"Tácitos e invisíveis partem os submersíveis, atingir e sepultar cada inimigo que se encontra no caminho...": O hino fascista dedicado aos submersíveis introduz o tema.

O filme "Comandante", de Edoardo De Angelis, abre nesta quarta-feira (30) a competição pelo Leão de Ouro da 80ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza (nos cinemas italianos estreia em 1º de novembro).

A Itália realiza um raro filme de guerra, um colosso de 14,5 milhões de euros (R$ 77 mi) com a reprodução fiel em 1:1 do submersível Cappellini, para recontar a história lendária de um militar condecorado da Segunda Guerra Mundial, famoso por suas empreitadas de coragem e desobediência.

Em 1940, o comandante Salvatore Todaro (Pierfrancesco Favino), apesar de uma fratura permanente na coluna vertebral que o faz cuspir sangue e manter morfina na gaveta, é o carismático chefe do submersível Cappellini, da Marinha Real, com a missão determinada pelos altos militares fascistas e alemães: uma emboscada no Atlântico.

Sua correspondência com a mulher, Rina (Silvia D'Amico), é o fio condutor do filme.

Sua tropa de marinheiros, o cozinheiro napolitano (Giuseppe Brunetti), o soldado coral de Torre del Greco (Gianluca Di Gennaro), o subcomandante Marcon (Massimiliano Rossi) e os outros estão orgulhosamente a bordo, espantando o medo rezando e cantando "Un'ora sola ti vorrei", outro hit daquela época.

O naufrágio do mercantil belga Kabalo é o que coloca Todaro na história: ele desobedece a lei militar de guerra, que manda eliminar tantos equipamentos e vítimas quanto possível, e salva 26 náufragos, levando-os a um porto seguro nos Açores, navegando em emersão e colocando o próprio equipamento do Cappellini em perigo.

Ele gera a fúria dos seus, terá a eterna gratidão dos belgas (que transportavam armas para a Inglaterra) e garantirá na história seu exemplo de prioridade para a lei do mar, do socorro no mar, sobre todas as outras leis humanas.

À pergunta do oficial salvo sobre o motivo de tal gesto, responderá orgulhosamente e a la Dom Quixote: "Porque sou um italiano".

Um caso verdadeiro, de um personagem único, contraditório, "pronto para atacar e afundar todos os inimigos e tornar-se invulnerável novamente quando salvar suas vidas. É assim que sempre foi feito no mar e sempre será feito, e malditos serão os que não o fizerem".

A bom entendedor, poucas palavras bastam, e fora isso, a inspiração para escrever o filme chegou a Edoardo De Angelis e a Sandro Veronesi quando em 2018 o almirante Pettorino, comandante da Guarda Costeira, diante do então ministro do Interior Matteo Salvini, citou Todaro e disse que "no mar há só uma obrigação: prestar socorro, salvar vidas".

De Angelis embaralha as cartas, joga com a retórica, adiciona teatralidade ao realismo, romantismo, poesia, faz de Todaro-Favino uma estrela, usa o alto mar e o perfil do Cappellini como se fosse a cenografia do Teatro alla Scala: os soldados são coristas de ópera, o drama da guerra tem o ritmo musical das marchinhas de época.

A história de Comandante tem até o bom sabor das batatas fritas que os belgas mostram ao cozinheiro, que recita os nomes das receitas como se fossem a Ave Maria, para afastar o medo na trincheira líquida do submersível Cappellini.
   

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