(ANSA) - Antonio Paolucci, um dos maiores historiadores de arte e ex-diretor dos Museus do Vaticano, morreu em Florença, aos 84 anos, informou o Ministério da Cultura da Itália nesta segunda-feira (5).
Nascido em Rimini, em 19 de setembro de 1939, o italiano faleceu no final da tarde do último domingo (4) e seu funeral será em Florença.
Paolucci foi ministro da Cultura no governo do ex-premiê Lamberto Dini, entre janeiro de 1995 e maio de 1996, e foi responsável pelos museus de Florença durante quase 20 anos antes de ser nomeado diretor dos Museus do Vaticano pelo papa Bento XVI em 2007.
No chamado "Museus do Papa", Paolucci trabalhou até sua aposentadoria, em 2017. Durante sua carreira, foi um reconhecido historiador da arte condecorado com as mais altas insígnias da República Italiana, como a Grã-Cruz da Ordem do Mérito, além de outros países, incluindo a Legião de Honra Francesa.
Em 1997, após o terremoto na Úmbria e na região das Marcas, Paolucci foi nomeado comissário extraordinário para a restauração da Basílica de São Francisco de Assis.
O ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, lamentou a morte e expressou condolência aos familiares e entes queridos.
Para ele, o país "perde um homem cultural apaixonado e rigoroso, um estudioso incansável que dedicou sua vida à proteção, promoção e valorização de nosso patrimônio artístico e cultural".
Entre seus livros publicados há obras sobre Piero della Francesca, Michelangelo, Filippo Lippi, Bronzino, Giambologna e a Capela Sistina.
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