(ANSA) - Depois de transtornos causados pela greve dos trens, passageiros da Itália enfrentarão neste sábado (15) uma paralisação dos aeroviários.
Os trabalhadores aeroportuários que atuam no solo, em setores como o check-in e o embarque, cruzarão os braços por oito horas, das 10h às 18h (horário local).
Os sindicatos da categoria afirmam que os contratos dos profissionais estão defasados há seis anos e pedem a renovação imediata.
No caso da companhia Malta Air, que opera os voos da low-cost Ryanair, os pilotos também vão entrar em greve entre 12h e 16h.
Segundo os representantes dos profissionais, eles vão realizar a paralisação por causa de "um acordo totalmente insatisfatório para a categoria e o encerramento total do diálogo por parte da companhia".
Na Vueling, pilotos e comissários também vão interromper as atividades por oito horas.
A estatal de aviação ITA Airways informou que, por causa da greve, cancelou 133 voos nacionais e internacionais, mas que "ativou um plano extraordinário" para evitar transtornos aos passageiros, remarcando as passagens para os voos disponíveis mais próximos.
A companhia disse que 40% dos afetados conseguirão voar no mesmo dia. Ryanair e Lufthansa também publicaram comunicados em seus sites alertando sobre possíveis cancelamentos de voos.
Os sindicatos marcaram um protesto de três horas no aeroporto de Fiumicino, nos arredores de Roma.
Questionado nesta sexta (14) sobre a expectativa a respeito da greve, o ministro da Infraestrutura e dos Transportes e vice-premiê, Matteo Salvini, disse que conta "com o bom senso de todos".
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