A cooperação científica como instrumento indispensável para a tutela e a afirmação do direito fundamental ao ambiente: este foi o tema principal discutido no seminário de apresentação da exposição "Patagônia e Terra do Fogo: das explorações de Don Alberto Maria De Agostini às pesquisas ítalo-argentinas sobre a geologia e o ambiente".
A mostra é realizada em Buenos Aires pela ONG Visionando e pelo Consórcio Interuniversitário Italiano para a Argentina (Cuia) na sede do Instituto Italiano de Cultura (IIC) da capital argentina.
O seminário nesta terça-feira (7) jogou luz sobre o material etnoantropológico e cartográfico fruto das explorações do grande missionário salesiano, assim como sobre as pesquisas desenvolvidas nos últimos 20 anos pelo Instituto Nacional de Oceanografia e Geofísica Aplicada (OGS) em colaboração com universidades e centros de pesquisa italianos e argentinos.
Nos dois casos as descobertas são vistas como elementos centrais para o conhecimento dos processos que baseiam as mudanças climáticas atuais e, portanto, para a construção de uma proteção eficaz do direito ao ambiente.
"É uma iniciativa que se insere em um caminho de conhecimento, aprofundamento, promoção, mas sobretudo tutela efetiva dos direitos fundamentais e especialmente do direito ambiental", afirmou Antonella Succi, presidente de Visionando, ONG que formou um projeto na região em colaboração com o Cuia e com a Marinha Militar, especialmente o navio-escola Amerigo Vespucci.
O "navio mais belo do mundo", que completou 93 anos no último dia 22 de fevereiro, passou pela capital argentina no último mês de março.
A conferência foi moderada pela diretora do Cuia, Carla Masi Doria, e contou com a participação, por videoconferência, do almirante de esquadra e comandante das escolas da Marinha italiana Antonio Natale, acompanhado pelos cadetes da Escola Naval de Livorno.
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