/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

SP faz 1º posto de abastecimento a hidrogênio de etanol do mundo

SP faz 1º posto de abastecimento a hidrogênio de etanol do mundo

Tecnologia verde pode ser exportada para Europa e outros países

SÃO PAULO, 10 agosto 2023, 18:34

Redação ANSA

ANSACheck

Governador de SP anunciou projeto durante evento em universidade © ANSA/Foto: Divulgação/ Shell

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou oficialmente nesta quinta-feira (10) a construção de uma estação experimental de abastecimento de veículos com hidrogênio verde produzido a partir de etanol, modelo inédito no mundo.

A planta-piloto de 425 metros quadrados ficará no campus da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista, e terá capacidade de produção de 4,5 quilos de hidrogênio por hora, abastecendo até três ônibus e um veículo leve.

"Nada mais brasileiro, nada mais paulista. Temos 174 usinas de etanol em São Paulo, somos o maior produtor de cana e etanol do país. Em breve poderemos dar escala, ter uma frota [de veículos] movida a hidrogênio. Talvez a vocação [para evitar emissões veiculares] do Brasil não esteja no carro elétrico, mas no hidrogênio", disse Tarcísio.

Ele também ressaltou a relevância do lançamento no atual contexto geopolítico mundial: "A guerra da Ucrânia [com a crise da exportação de gás russo] chegou no momento da transição para a economia verde. Recebo lideranças europeias e digo: 'vocês precisam de parceiros confiáveis'. São Paulo deve ter protagonismo nisso. O que o mundo precisa, nós temos".

A estação será administrada pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da USP, com investimento de R$ 50 milhões da Shell Brasil, com parceria de desenvolvimento da gigante brasileira do etanol Raízen, do SENAI e da Toyota.

A tecnologia de conversão do etanol é brasileira, desenvolvida pela startup Hytron, que hoje pertence à alemã Neuman & Esser Group (NEA).

O CEO da Hytron e presidente da NEA Brasil, Marcelo Veneroso, disse à ANSA que a Europa reconhece o potencial brasileiro no setor: "É uma oportunidade com muitas qualidades. A aquisição [da Hytron pela empresa alemã] criou o caminho do envio de tecnologia do Brasil para a Europa. O país tem as qualificações técnicas e climáticas para ser um polo de produção de hidrogênio verde".

Veneroso acredita na escalabilidade da produção brasileira para atender à demanda de outros mercados e, segundo ele, a NEA pretende expandir as fábricas da Alemanha para exportar a tecnologia para outros países europeus: "E também vamos fornecer nos EUA, na Ásia, na África e na Oceania".

Na prática, o etanol vai se tornar hidrogênio após passar por um reformador a vapor, sob temperaturas e pressões específicas, o que, segundo os especialistas do projeto, soluciona sobretudo problemas de logística.

"O transporte do hidrogênio é complexo, ele precisa ser comprimido. Com o reformador, o que é transportado é o etanol, ele é líquido, menos tóxico que gasolina e diesel. A infraestrutura já existe.

Todos os postos de combustíveis brasileiros têm bombas de etanol desde o Proálcool [programa da década de 1970 que incentivou o álcool como substituto para a gasolina]", afirmou Julio Meneghini, diretor científico do RCGI.

Segundo ele, o modelo reduz custos, aumenta a eficiência e é mais sustentável: "O ônibus a hidrogênio é abastecido em cinco minutos, o elétrico demora oito horas e tem menos autonomia. O hidrogênio verde, a partir de energia eólica e solar, tem emissões, como as da produção de painéis. O do etanol tem pegada de carbono negativa".
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use