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Djokovic diz que vai abrir mão de torneios por não se vacinar

Djokovic diz que vai abrir mão de torneios por não se vacinar

Tenista sérvio pode ficar de fora de Roland Garros e Wimbledon

ROMA, 15 fevereiro 2022, 08:43

Redação ANSA

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Djokovic foi deportado da Austrália por não se vacinar contra a Covid - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Após toda a polêmica no Aberto da Austrália, em Melbourne, o tenista sérvio Novak Djokovic afirmou que prefere ficar de fora das próximas competições do que se vacinar contra a Covid-19.

Em uma entrevista à rede britânica BBC, o sérvio comentou que não está ligado ao movimento antivacina, mas defendeu a liberdade de escolha das pessoas em relação ao assunto.

"Nunca fui contra as vacinas, mas sempre apoiei a liberdade de escolher o que você coloca no seu próprio corpo. Os princípios de tomada de decisão sobre meu corpo são mais importantes do que qualquer título. Este é o preço que estou disposto a pagar", explicou o tenista.

Detentor de 20 Grand Slams, Djokovic revelou que sempre estudou muito sobre temas como bem estar, saúde e nutrição. O atleta ainda comentou que possui a "mente aberta" em relação a uma futura imunização contra a doença.

"Como um atleta profissional, sempre avaliei cuidadosamente tudo o que tomo, desde suplementos até bebidas esportivas. Através de todas as informações que recebi, eu optei em não tomar uma dose da vacina. Nunca fui contra a vacinação, mas entendo que, globalmente, todos estão se esforçando muito para lidar com esse vírus e esperamos ver um fim para ele em breve", acrescentou o sérvio.

Djokovic foi deportado da Austrália por não justificar a ausência de vacinação contra o novo coronavírus. Com isso, o tenista ficou impedido de disputar o primeiro Grand Slam da temporada de 2022.

Na oportunidade, a Corte Federal australiana rejeitou um recurso para impedir a anulação do visto de entrada do sérvio no país. Sem vacina contra a Covid-19, Djokovic não comprovou o motivo médico que o dispensasse da imunização.
   

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