Em uma reunião da Comissão da Fórmula 1 com o presidente da Federação Internacional do Automobilismo (FIA), Mohammed Ben Sulayem, e com as equipes da categoria, foi aprovado um novo sistema de pontuação emergencial e a continuidade das corridas "sprint", de menor duração.
O formato, que foi colocado em prática pela primeira vez na temporada de 2021, vai ser utilizado em três das 23 etapas que acontecerão ao longo de 2022, são elas: Ímola (Itália), Áustria e Brasil.
Com o objetivo de deixar as corridas "sprint" mais atrativas, foi decidido na reunião que os oito primeiros colocados das provas vão pontuar em vez de somente os três primeiros. O vencedor e o vice-líder receberão oito e sete pontos, respectivamente, um número maior em comparação ao ano passado, no qual o vencedor, por exemplo, ganhava apenas três pontos.
Outra mudança definida na cúpula foi para tentar evitar que uma situação semelhante ao que ocorreu na Bélgica aconteça novamente. Na ocasião, uma forte chuva paralisou a prova em Spa-Francorchamps e a F1 interrompeu a disputa, mas os monopostos deram duas voltas atrás do Safety Car para alcançar a quantidade mínima para encerrar a corrida e distribuir os pontos aos pilotos.
Com a prova incompleta, o valor da pontuação de todos os competidores foi computado pela metade. Na oportunidade, o holandês Max Verstappen, da Red Bull, foi o vencedor da corrida.
De acordo com as novas alterações promovidas para estes casos extraordinários, os competidores só conseguirão receber pontos se a corrida tiver pelo menos duas voltas completadas sem a presença do Safety Car. Além disso, a pontuação será distribuída através da porcentagem da duração total da prova.
Caso alguma corrida precisar ser interrompida com menos de 25% do número de voltas, por exemplo, o ganhador vai faturar apenas seis pontos e só os cinco primeiros pontuarão. A pontuação e a quantidade de pilotos beneficiados vão aumentando conforme a porcentagem for maior.
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