O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) autorizou nesta quarta-feira (2) que os paratletas de Rússia e Belarus, dois países envolvidos na invasão à Ucrânia, participem das Paralimpíadas de Inverno de Pequim, na China, mas com bandeira neutra.
Ainda de acordo com a entidade, as duas nações europeias não aparecerão no quadro de medalhas do megaevento esportivo, já o nome oficial da Rússia será "Atletas Paralímpicos Neutros" e não "Comitê Paralímpico Russo".
Nas Olimpíadas de Inverno de Pequim, que foram finalizadas em 20 de fevereiro, a Rússia competiu em solo chinês com o nome do Comitê Olímpico Russo (ROC) como forma de punição por um escândalo de doping.
"O Comitê Paralímpico Internacional está unido em sua condenação a essas atitudes e concordou que todas elas não podem passar despercebidas", destacou o brasileiro Andrew Parsons, presidente do IPC.
Em vez do hino nacional russo ou de uma música do compositor Piotr Ilitch Tchaikovski (1840-1893), os atletas do país ouvirão no pódio o hino oficial das Paralímpiadas em caso de medalha de ouro.
Rússia e Ucrânia são duas grandes potências das Paralimpíadas de Inverno. Na última edição do megaevento, em 2018, os russos ficaram em segundo lugar no quadro de medalhas e os ucranianos fecharam na quinta colocação.
Apesar da invasão russa ao país, a Ucrânia conseguiu liberar sua delegação, que é composta por cerca de 20 atletas, para disputar as Paralimpíadas em Pequim. Os membros da equipe deixaram Kiev na última terça-feira (1º).
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