Uma instalação petrolífera da Saudi Aramco em Jeddah, na Arábia Saudita, foi atingida nesta sexta-feira (25) por um míssil lançado por rebeldes houthis do Iêmen.
Em virtude do ataque, um grande incêndio começou na área atingida pelo míssil e foi possível ver a densa cortina de fumaça da região do circuito de rua montado para receber a Fórmula 1.
A explosão ocorreu durante as primeiras atividades do dia dos pilotos da categoria, que disputarão no próximo domingo (27), em Jeddah, a segunda corrida da temporada de 2022.
Com os trabalhos paralisados, a Fórmula 1 estaria aguardando mais informações das autoridades sauditas sobre a situação.
No fim de 2014, o Iêmen entrou em uma profunda guerra interna entre grupos favoráveis ao governo e os rebeldes houthis, apoiados pelo Irã e que lutam por um governo próprio. No ano seguinte, uma coalização militar saudita começou a atuar na nação apoiando o governo local e atacando os rebeldes.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 377 mil pessoas já morreram no Iêmen, sejam em ataques ou por falta de comida ou de assistência médica. Há ainda milhões de pessoas deslocadas dentro da nação e a maioria da população precisa de ajuda humanitária para sobreviver.
GP da Arábia Saudita
O presidente da Fórmula 1, Stefano Domenicali, confirmou que os pilotos e os membros das equipes estão "seguros" em Jeddah, na Arábia Saudita.
"Informei os pilotos e as equipes sobre a situação, com base nas informações que tive. Estamos por aqui e seguros", disse o italiano.
As autoridades locais e os organizadores do Grande Prêmio da Arábia Saudita confirmaram para Domenicali que a etapa será disputada em condições seguras.
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