A Procuradoria da Federação Italiana de Futebol (Figc) pediu nesta terça-feira (12) para que os presidentes da Juventus e do Napoli, Andrea Agnelli e Aurelio De Laurentiis, respectivamente, sejam suspensos em virtude de uma suposta fraude contábil em transferências de jogadores.
Na primeira audiência do processo, que foi realizada nesta terça-feira (12) em Roma, o chefe da promotoria da Figc, Giuseppe Chinè, pediu uma multa de 800 mil euros para a Juventus, além das suspensões de Agnelli (12 meses), Federico Cherubini (seis meses e 20 dias), Fabio Paratici (16 meses e 10 dias), Pavel Nedved (oito meses) e Maurizio Arrivabene (oito meses).
Quanto ao Napoli, o promotor da entidade solicitou uma suspensão de 11 meses e cinco dias para De Laurentiis e de nove meses e 15 dias ao CEO da equipe, Andrea Chiavelli. O clube também poderá ser multado em 329 mil euros.
No total, 11 times de diferentes divisões do futebol italiano e 61 dirigentes entraram na mira das autoridades esportivas do país em função do caso "plusvalenze".
Sampdoria, Empoli e Genoa, outras equipes da Série A envolvidas nas investigações, deverão pagar multas de 195 mil euros, 42 mil euros e 320 mil euros, respectivamente.
Nas divisões inferiores do futebol do país, os acusados são Parma, Pisa Pescara e Pro Vercelli. Já Novara e Chievo Verona, dois clubes que fecharam as portas recentemente por problemas financeiros, também estão sendo investigados.
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