O Ministério Público de Turim, na Itália, iniciou nesta terça-feira (30) uma investigação formal sobre o caso envolvendo o meio-campista Paul Pogba, da Juventus, que denunciou às autoridades francesas que foi alvo de extorsões e ameaças.
As autoridades italianas informaram que duas pessoas de nacionalidade francesa tentaram abordar o o atleta na capital da região do Piemonte. A polícia vem apurando as ações dessa dupla.
Em território francês, o jornal "L'Équipe" informou que a polícia local vem apurando o real papel de Mathias Pogba no caso envolvendo o próprio irmão e os motivos das extorsões. O ex-jogador do Pescara foi acusado de fazer parte da quadrilha organizada que ameaçou o astro da Juventus.
Revoltado com a situação, Mathias prometeu nas redes sociais que divulgará "grandes revelações" sobre o atleta da Velha Senhora. Ele ainda acrescentou que as informações em relação ao irmão serão "explosivas".
O "RMC Sport" revelou que Pogba teria pago pelo menos 100 mil euros na esperança de acabar com essa história, mas ela continuou até as denúncias e a investigação aberta no início de agosto pelo Ministério Público de Paris, na França.
"Infelizmente, as recentes declarações de Mathias Pogba nas redes sociais não são uma surpresa. Elas vão se juntar às ameaças e tentativas de extorsão feitas por uma quadrilha organizada justamente contra Paul Pogba. As autoridades competentes da Itália e da França foram informadas há um mês e não haverá mais comentários em relação à investigação atualmente em andamento", informou os advogados do francês.
O caso envolvendo Pogba está abalando a França e pode repercutir até mesmo na seleção do país, como já aconteceu há alguns anos em uma polêmica envolvendo Karim Benzema e Mathieu Valbuena. O irmão do meio-campista o acusou de ter feito um suposto feitiço para provocar uma lesão em Kylian Mbappé.
"Os que estamos falando agora são apenas rumores, espero que continuem assim porque amo Pogba e espero que isso não leve à sua exclusão da seleção nacional para a próxima Copa do Mundo", comentou o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Noël Le Graët.
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