(ANSA) - Em um caso inédito neste século no Giro d'Italia, o ciclista que liderava a competição teve de abandonar a prova.
O belga Remco Evenepoel, que havia acabado de reconquistar a tradicional camisa rosa, deixou uma das competições mais famosas do ciclismo mundial por testar positivo para a Covid-19.
O atleta da equipe Soudal-Quick-Step, que era um dos favoritos para vencer a competição, deixou a Itália de carro acompanhado de um mecânico e de seu massagista.
"Estou com o coração partido. Minha experiência aqui foi muito especial e estava ansioso para seguir competindo. Estou orgulhoso de deixar o Giro d'Italia com duas vitórias e quatro camisetas rosas", escreveu o belga.
Desde o início da edição de 2023 do Giro d'Italia, seis ciclistas foram impedidos de disputar a corrida em virtude da Covid-19. Um dos atletas que testaram positivo para a doença foi o italiano Filippo Ganna.
Com Evenepoel fora do caminho, a liderança da prova passou para o britânico Geraint Thomas, da equipe Ineos Grenardiers. A 10ª etapa ocorrerá amanhã (16) entre as cidades de Scandiano e Viareggio.
Máscara de proteção
Após a alta de casos de Covid-19 entre os competidores, a organização do Giro d'Italia decidiu reintroduzir a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção nas áreas onde os ciclistas estarão em contato com outras pessoas.
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