(ANSA) - Em mais um capítulo da novela envolvendo a Série B da Itália, o Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lazio acolheu nesta quinta-feira (3) o recurso do Lecco, mas rejeitou o apresentado pela Reggina.
Com a decisão, o Lecco recebeu a permissão para atuar na próxima edição da segunda divisão, já a Reggina foi impedida de se inscrever para a temporada 2023/24.
A medida do TAR foi uma importante vitória do Lecco, pois as chances de o Perugia conseguir ser readmitido são bem remotas. O clube biancorosso poderá ainda entrar com um recurso no Conselho de Estado.
"O Lecco recebeu com satisfação a decisão do TAR do Lazio. Nós agradecemos todos aqueles que nos têm apoiado nesta caminhada", informou o clube, que voltou para a Série B depois de 50 anos.
A equipe lombarda havia sido excluída do campeonato devido a um atraso na apresentação da documentação relativa ao estádio a ser usado para os jogos em casa. O selecionado foi o Euganeo, em Pádua, pois o Rigamonti-Ceppi não estava à altura da Série B.
A situação da Reggina é completamente oposta, pois o clube vê a admissão ao torneio cada vez mais distante. Apesar da derrota, o time vai recorrer da decisão no Conselho de Estado.
"Estamos todos estupefatos com a decisão do TAR. Não acreditei quando ouvi que a Reggina não seria admitida, isso depois de salvá-la no ano passado. Apesar de tudo, mantenho minha fé nas instituições", escreveu Felice Saladini, dono da Reggina.
Ao contrário do Lecco, que não tinha conseguido se inscrever na liga por motivos estruturais, a Reggina foi impedida por causa de problemas financeiros, mesmo motivo pelo qual perdeu pontos na temporada passada da Série B.
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