(ANSA) - Faltando duas semanas para o início da temporada 2023/24 da Série A, os clubes italianos ainda estão sendo montados e preparados, mas algumas equipes já despontam como possíveis favoritas ao título.
Diversos times da Itália enfrentam dificuldades no mercado de transferências em função dos altos valores oferecidos por ingleses e sauditas. A estratégia do momento é vender bem para ser competitivo em outras frentes, o que vem acarretando severas modificações nos elencos.
Em Nápoles, apesar das saídas do técnico Luciano Spalletti, do meio-campista Tanguy Ndombélé e do zagueiro Kim Min-jae, o Napoli se reforçou com Natan e manteve peças importantes, como Victor Osimhen, Piotr Zielinski, Khvicha Kvaratskhelia e Giacomo Raspadori.
Os napolitanos seguem tentando atrair novos reforços, mas o recém-chegado Rudi Garcia terá o desafio de manter o elevado ritmo da "era Spalletti". O francês, contudo, vê sua equipe ser prejudicada por lesões e resultados modestos nos amistosos de pré-temporada.
O Milan está com a faca nos dentes na caça pelo 20º Scudetto, tanto que novos reforços não faltam para os rossoneri. Os 70 milhões de euros levantados com a venda de Sandro Tonali ao Newcastle financiaram uma reestruturação importante e interessante no plantel milanista.
As demissões de Paolo Maldini e Ricky Massara abriram portas para as saídas de várias peças consideradas não importantes, mas pavimentaram os desembarques de Tijjani Reijnders, Ruben Loftus-Cheek, Yunus Musah, Christian Pulisic e Samuel Chukwueze.
Ainda em Milão, a Internazionale é outro time que iniciará a temporada com modificações e preparada para voltar a ter o Scudetto bordado em sua camisa. A polêmica envolvendo Romelu Lukaku é um sinal negativo, mas o desejado rejuvenescimento do elenco pode ser visto com bons olhos.
Marcus Thuram, Davide Frattesi e Yann Bisseck são peças que empolgam o torcedor, principalmente misturadas com os experientes Juan Cuadrado e Yann Sommer. O clube ainda tenta procurar novos reforços, principalmente para os departamentos ofensivo e defensivo.
A Atalanta, que mais uma vez será guiada por Gian Piero Gasperini, apresenta um projeto ambicioso e competente. Financeiramente equipada com os 75 milhões de euros recebidos por Rasmus Hojlund, a Dea segue fazendo milagres no mercado de transferências.
Os bergamascos trouxeram a peso de ouro o promissor El Bilal Touré e o quase esquecido Gianluca Scamacca, que chegou para ser o "bomber" da Atalanta. O lateral-esquerdo Mitchel Bakker e o goleiro Marco Carnesecchi são outros reforços que podem abrilhantar os nerazzurri.
Ao contrário dos rivais lombardos e campano, Roma e Lazio protagonizam um tímido mercado de transferências, com mais especulações do que negócios concretos. O japonês Daichi Kamada foi um grande achado para os biancoazzurri, enquanto os giallorossi tentam presentear José Mourinho com Álvaro Morata.
A Juventus corre o risco de novamente ficar de fora da corrida pelo título, já que a punição da Uefa e os problemas econômicos do clube atrapalham o novo diretor esportivo Cristiano Giuntoli de fazer um mercado de transferências de qualidade.
Em Turim, o jeito é apostar nos jovens atletas e, de uma vez por todas, resolver o imbróglio com o Chelsea que envolve Romelu Lukaku e Dusan Vlahovic. A grande movimentação da Juve neste verão foi a chegada de Timothy Weah e as renovações de Arkadiusz Milik e Adrien Rabiot.
Atrás dos grandes nomes do futebol da Itália, Fiorentina e Torino surgem novamente como possíveis surpresas, podendo brigar por algo a mais na Série A. Monza, Sassuolo e Bologna são times que possuem jovens treinadores de qualidade, surgindo como equipes para se ficar de olho.
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