(ANSA) - O ex-atacante da Internazionale Samuel Eto'o, presidente da Federação Camaronesa de Futebol (Fecafoot), foi denunciado pela própria filha por não cumprir suas obrigações de apoio familiar.
Na denúncia, que foi apresentada em outubro ao Ministério Público de Milão, Annie afirma que o pai "optou mais de uma vez em permanecer ausente", mesmo com as recorrentes tentativas de contato.
A jovem de 21 anos, que vive na capital da região da Lombardia e é estudante universitária, comentou que essa é uma "última tentativa desesperada".
Eto'o, que é obrigado a pagar um auxílio de 10 mil euros por mês para auxiliar Annie financeiramente, foi acusado de "fugir de seus deveres". A jovem afirma que a mãe, apesar de suas dificuldades, consegue garantir a ela uma "vida digna".
Annie afirma que sua mãe, mulher com quem Eto'o teve uma relação extraconjugal, é uma pessoa que o ex-jogador nunca quis ter um contato mais próximo.
Em virtude da ausência de uma figura paterna, a jovem afirma que tem uma "situação psicológica frágil" e sua família passa por dificuldades financeiras.
Assim como em 2022, o ano de 2023 também foi conturbado para o ex-centroavante de Inter de Milão e Barcelona, pois foi alvo de uma investigação pela polícia camaronesa por manipulação de resultados e foi acusado de abuso de poder na federação.
Além de ter perdido o pai, David, Eto'o viu uma outra filha, Erika do Rosário Nieves, pedir sua prisão por uma dívida de mais de cinco anos de pensão alimentícia.
MP de Milão
O Ministério Público de Milão, na Itália, abriu uma investigação contra o ex-atacante da Internazionale e do Barcelona Samuel Eto'o por "violar as obrigações de assistência familiar".
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