(ANSA) - O ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, comentou que seu pai estaria muito triste e preocupado vendo os atuais momentos da seleção brasileira e do Santos.
O "Rei do Futebol", que faleceu há quase um ano, brilhou durante a sua carreira com as camisas do Brasil e do Peixe. No entanto, os dois passam uma crise sem precedentes.
"Com certeza o nosso 'rei' estaria muito preocupado. Essa crise não aconteceu de um dia para o outro, há problemas grandes e complexos. Estamos em declínio, ainda temos bons jogadores, mas no passado tínhamos mais atletas de alto nível em comparação com hoje. Não tenho dúvida, se o papai estivesse conosco, ele teria ficado bem triste", analisou o ex-goleiro de Santos e Ponte Preta em entrevista à agência AFP.
Em campo, o Brasil teve um 2023 bem abaixo das expectativas, ocupando uma singela sexta posição, com apenas sete pontos em seis rodadas nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Fora dos gramados, a seleção vem sendo comandada interinamente por Fernando Diniz, do Fluminense, e viu seu presidente ser destituído do cargo pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O Santos, clube histórico de Pelé, foi rebaixado à segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez em seus 111 anos de história. Além disso, o time alvinegro está assolado por problemas financeiros e divergências na diretoria.
"Infelizmente isso não é uma surpresa. Quem acompanhou o dia a dia do clube poderia ter previsto tal cenário e no final aconteceu", afirmou Edinho.
As celebrações do primeiro aniversário da morte do "Rei do Futebol", em 29 de dezembro, deverão ser discretas. Está prevista para acontecer uma cerimônia no mausoléu de Santos, aberto ao público desde maio passado.
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