O ex-presidente da Roma James Pallotta e outros membros da antiga diretoria do clube giallorosso poderão ser julgados na Itália em virtude de um caso de ganhos de capital fictícios e manipulação de mercado.
As autoridades locais, conforme apurou a ANSA, concluíram nesta segunda-feira (7) as investigações, que começaram há pouco mais de um ano, e notificaram pelo menos seis pessoas. Além de Pallotta, os procuradores também colocaram em suas miras Mauro Baldissoni (ex-vice-presidente da Roma) e Guido Fienga (ex-CEO).
A conclusão das investigações do MP romano antecede o pedido de acusação. Os investigados poderão ir a julgamento por comunicações sociais falsas e manipulação de mercado através de operações de vários atletas.
Entre as negociações de compra e venda de jogadores que foram mencionadas no documento de encerramento da investigação estão as de Bryan Cristante, Leonardo Spinazzola, Luca Pellegrini, Davide Frattesi, Davide Santon, Radja Nainggolan, Grégoire Defrel, Nicolò Zaniolo, Amadou Diawara e Kostas Manolas.
Ao todo, 12 operações realizadas entre 2017 e 2021 foram investigadas, todas ligadas a trocas de jogadores com outros clubes, como Sassuolo, Internazionale, Atalanta, Juventus e Napoli. Elas originaram receitas ligadas a ganhos de capital de 96,6 milhões de euros.
Os atuais presidente e vice-presidente da Roma, Dan e Ryan Friedkin, não aparecem no documento de encerramento das investigações.
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