O treinador sueco Sven-Goran Eriksson, que faleceu nesta segunda-feira (26), aos 76 anos, foi amplamente homenageado por clubes e personalidades do futebol.
O escandinavo, que sofria de um câncer terminal, teve uma longa carreira no esporte, mas é bastante conhecido por suas passagens por Benfica, Lazio, Sampdoria e seleção da Inglaterra.
Ao longo de sua trajetória, Eriksson teve a oportunidade de treinar alguns dos melhores jogadores italianos e da Série A de todos os tempos, como Roberto Mancini, Sinisa Mihajlovic, Pavel Nedved, Roberto Baggio, Ruud Gullit, Walter Zenga, Alessandro Nesta e tantos outros.
"Descanse em paz, grande treinador e pessoa extraordinária.
Você sempre estará no meu coração. Obrigado por tudo", escreveu Nesta, campeão mundial em 2006 e atual técnico do Monza.
Outra pessoa muito ligada ao ex-treinador é Simone Inzaghi, que foi liderado por Eriksson durante seus tempos de jogador da Lazio. O atual comandante da Internazionale destacou a "força e o desejo de viver" do sueco.
"A morte de Eriksson é profundamente triste para mim. Eu admirava sua calma, como ele era educado e a maneira como ele realmente respeitava a todos. Ele foi uma fonte de inspiração para mim. Estou aqui hoje graças em parte a ele e ao que ele me ensinou. Sven foi um grande homem, um exemplo de vida para todos nós", declarou Inzaghi.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou que Eriksson era um "embaixador do futebol" e um "grande inovador". Já o mandatário da Federação Italiana de Futebol (Figc), Gabriele Gravina, afirmou que o ex-técnico era uma "testemunha do amor ao esporte e a vida".
Entre os times que recordaram o escandinavo, a Sampdoria publicou uma longa mensagem nas redes sociais. Os blucerchiati foram acompanhados por Genoa, Roma, Fiorentina, Juventus, Milan, Internazionale e Bologna.
"Adeus e muito obrigado, Sven, treinador, homem gentil e sampdoriano. A primeira palavra que vem à mente quando pensamos nele é dignidade. Dignidade esportiva pela classe e respeito evidenciados em todas as ocasiões em mais de 40 anos de carreira. Dignidade humana, por ter enfrentado com coragem e serenidade um adversário bastardo como o câncer que o levou embora aos 76 anos", escreveu a equipe.
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