O CEO da Fiorentina, Alessandro Ferrari, afirmou nesta segunda-feira (9) que o meio-campista Edoardo Bove, que colapsou no gramado após sofrer um ataque epiléptico, passará por novos exames médicos para "conhecer melhor" a sua situação.
"Não estou surpreso com a campanha no campeonato, está indo bem, estamos contentes. Agora todos nós temos nossos corações e pensamentos em Edoardo, por isso o campeonato vem depois. Ele deverá passar por mais estudos e exames nesta semana, logo saberemos mais", disse o dirigente.
O jogador de 22 anos, que segue internado no hospital Careggi, em Florença, já realizou inúmeros exames médicos para determinar a origem da arritmia ventricular que o levou a uma repentina queda de potássio no sangue.
Em virtude do susto, os médicos avaliam colocar um desfibrilador subcutâneo em Bove, como aconteceu com Christian Eriksen, que precisou deixar a Internazionale em virtude dessa intervenção, pois o regulamento da Lega Serie A impede que atletas atuem nestas condições.
Giovanni Malagò, presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), afirmou que se encontrou com Bove recentemente e avaliou que o meia está "calmo", além de ser uma pessoa "madura e inteligente".
"Ele conhece a realidade. A saúde vem em primeiro lugar, depois, com calma, também haverá condições para continuar a carreira independentemente dos aspectos italianos da questão, mas não cabe a mim dizer isso", disse o dirigente.
Bove implantará um desfibrilador subcutâneo
O meio-campista Edoardo Bove, que está internado em Florença, na Itália, após ter um ataque epiléptico em campo, implantará um desfibrilador subcutâneo amanhã (10) no hospital Careggi.
De acordo com fontes, o dispositivo será removível e a previsão é que o atleta de 22 anos de idade deixe a unidade de saúde entre quinta-feira (12) e sábado (14).
O dispositivo colocará em dúvida sua permanência no futebol italiano, pois a Lega Serie A não permite que jogadores com esse implante atuem na principal divisão do país.
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