O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (21) manter o benefício da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Cid, que corria risco de ser preso em razão das contradições e omissões citadas pela Polícia Federal (PF) no seu depoimento sobre os supostos planos golpistas no fim de 2022, prestou esclarecimentos a Moraes por quase três horas no STF.
O militar, que não estava de farda, voltou para a casa depois de ter mantido seus benefícios. Essa foi a segunda vez em oito meses em que precisou dar explicações para as autoridades. O acordo de delação premiada de Cid foi fechado em setembro do ano passado.
Ainda não há informações sobre o que o ex-auxiliar de Bolsonaro disse no decorrer da oitiva.
Já em depoimento à PF, ocorrido na última terça-feira (19), o tenente-coronel negou ter qualquer conhecimento do plano para assinar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e Moraes.
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