(ANSA) - A atriz e cantora italiana Carla Bruni, ex-primeira-dama da França, admitiu que uma de suas fragilidades é o consumo de álcool e revelou ser considerada uma "bêbada" pela própria irmã, a diretora e atriz Valeria Bruni Tedeschi.
Em entrevista irônica e ao mesmo tempo profunda que será transmitida na Rai2 na noite desta terça-feira (2), a ex-top model confessou que "sente-se usada, não representada" por sua irmã, que "só faz filmes inspirados na minha família".
"Eu sou vista como uma bêbada. Essa é uma das minhas grandes fragilidades, por que expor assim?", enfatizou.
Sobre a tendência ao vício em álcool, ela comentou que "algumas pessoas podem beber uma taça pequena de vinho e pronto", mas ela não tem limite. "O álcool é feito para quem tem moderação. Eu não tenho moderação, não nasceu comigo", admitiu.
Durante a conversa com a apresentadora Francesca Fagnani, Bruni também contou sobre sua experiência como primeira-dama da França, durante o mandato de seu esposo, o ex-presidente Nicolas Sarkozy (2007-2012).
"Foi um papel interessante, uma oportunidade única. Claro que não viveria isso todos os dias, estou feliz que acabou", destacou ela, confirmando que o fracasso de Sarkozy na reeleição foi um alívio para ela. "Eu estava realmente rezando, está muito melhor agora".
Por fim, Fagnani perguntou para Bruni se ela "ser ilegítima" repercutiu em sua vida. A italiana casou com o ex-presidente francês em 2018, após ele ter se divorciado da segunda mulher apenas quatro meses antes. Além disso, chegou a ser considerada uma "devoradora de homens", por conta de supostos amantes.
"O adultério para mim não é pecado, sou filha desse amor", disse ela. Questionada se toleraria isso no casamento, Bruni afirmou que "sim".
"Sim, eu toleraria se fosse um adultério assim...físico. Se ele se apaixonasse não, eu cortaria sua garganta", acrescentou.
A apresentadora italiana então perguntou se isso já aconteceu."Não sei, mas ele está vivo", ironizou a atriz.
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