O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou no último domingo (15), um dia após ser alvo de uma tentativa de assassinato durante um comício eleitoral na Pensilvânia, que "deveria estar morto" e que a experiência que viveu foi "surreal".
"Eu não deveria estar aqui, era pra eu estar morto", declarou o republicano, em sua primeira entrevista aos jornalistas Michael Goodwin, do "New York Post", e Byron York, do Washington Examiner.
A declaração foi dada durante uma viagem em seu avião privado rumo à cidade de Milwaukee, no estado de Wisconsin, às vésperas da Convenção do Partido Republicano que oficializará a candidatura do magnata à Casa Branca, entre 15 e 18 de julho.
Trump enfatizou que não consegue parar de pensar na maneira como moveu a cabeça na fração de segundo antes de ser atingido de raspão na orelha direita. "O mais incrível foi que eu não só virei, mas virei no momento exato e na quantidade certa", disse.
Além disso, afirmou que o médico do hospital no qual ele foi atendido disse que "nunca viu nada parecido com isso", chamando de "milagre". "Por sorte ou por Deus, muitas pessoas estão dizendo que é por Deus que ainda estou aqui".
O magnata ainda contou que os agentes do Serviço Secreto mataram o atirador Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, "com um tiro bem entre os olhos". "Fizeram um trabalho fantástico. Foi algo surreal para todos nós", completou.
Por fim, o ex-presidente americano também comentou as fotos tiradas logo após os disparos, quando ele aparece com os punhos cerrados, entre agentes do Serviço Secreto.
"Muita gente diz que é a foto mais icônica que já viram. Eles estão certos e eu não morri. Em geral, você tem de morrer para ter uma foto icônica", acrescentou ele, lembrando que queria "ter continuado falando, mas tinha acabado de levar um tiro".
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