(ANSA) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta segunda-feira (2) uma série de reuniões bilaterais com chefes de Estado que estiveram em sua cerimônia de posse em Brasília.
Os encontros tiveram início por volta das 9h30 (horário local), na sede do Ministério das Relações Exteriores, perto do Palácio do Planalto.
Em publicações no Twitter, o petista disse ter recebido o rei Felipe VI da Espanha, com quem conversou sobre as relações entre os dois países, a Europa e América Latina; o presidente da Bolívia, Luis Arce, para debater sobre como as nações podem "colaborar em políticas sociais, energia e fornecimento de fertilizantes"; e o líder do Equador, Guillermo Lasso, com quem discutiu o desejo de ampliar relações para o benefício dos dois povos.
Com o amigo @LuchoXBolivia, presidente da Bolívia. Conversamos sobre como nossos países podem colaborar em políticas sociais, energia e fornecimento de fertilizantes ????????
— Lula (@LulaOficial) January 2, 2023
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Além deles, Lula conversou com o presidente de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e manifestou "que o Brasil irá voltar a ter a África como uma prioridade nas suas relações com o mundo".
Entre as visitas, o líder brasileiro também recebeu seu homólogo argentino, Alberto Fernández, para retomar "o diálogo e a amizade com nosso maior vizinho, um dos principais parceiros do Brasil no mundo".
Fernández confirmou que Lula visitará a Argentina durante a Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) que vai reunir países da América Latina no fim de janeiro. Já o petista parabenizou seu aliado pela vitória da Argentina na Copa do Mundo do Catar.
Recebi meu amigo @alferdez, que me cumprimentou pela posse e eu pude parabenizá-lo pela vitória da Argentina na Copa do Mundo. Retomamos o diálogo e a amizade com nosso maior vizinho, um dos principais parceiros do Brasil no mundo ????????
— Lula (@LulaOficial) January 2, 2023
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Os presidentes do Chile, Gabriel Boric, de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, da Colômbia, Gustavo Petro, de Honduras, Iris Xiomara Castro Sarmiento, da Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, e do Timor-Leste, José Ramos-Horta também estão entre os que se reuniram com o petista.
Encontrei-me hoje novamente com meu amigo Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal. Fiquei feliz de poder retribuir a hospitalidade que ele teve comigo quando visitei Lisboa como presidente eleito em novembro ????????
— Lula (@LulaOficial) January 2, 2023
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A lista inclui o vice-presidente da China, Wang Qishan, que entregou a Lula uma carta do presidente Xi Jinping com seus cumprimentos e vontade de ampliar a cooperação; o primeiro-ministro da República do Mali, Choguel Kokalla Maiga; o vice-presidente de Cuba, Salvador Antonio Valdés Mesa, o presidente do Conselho de Ministros do Peru, Luis Alberto Otárola Penaranda; e o líder da Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Rodrigues.
Recebi do vice-presidente China, Wang Qishan, uma carta do presidente Xi Jinping com seus cumprimentos e vontade de ampliarmos a cooperação. A China é nosso maior parceiro comercial e podemos ampliar ainda mais as relações entre nossos países ????????
— Lula (@LulaOficial) January 2, 2023
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Ministros -
Também nesta segunda, alguns dos ministros do governo petista assumiram seus respectivos cargos. O evento é apenas uma formalidade, tendo em vista que a nomeação dos 37 já foi publicada no "Diário Oficial da União".
Entre eles estão: Fernando Haddad (Fazenda); Juscelino Filho (Comunicações); Camilo Santana (Educação); Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica); Rui Costa (Casa Civil); Daniela Carneiro (Turismo); Nísia Trindade (Saúde); Alexandre Padilha (Relações Institucionais); Carlos Fávaro (Agricultura); Wellington Dias (Desenvolvimento Social); Márcio França (Portos e Aeroportos); Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência); Alexandre Silveira (Minas e Energia); Margareth Menezes (Cultura); Mauro Vieira (Relações Exteriores); e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
Este último fez um discurso forte, sinalizando uma mudança de rumo em comparação com a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, e prometeu proteger os mais pobres e as minorias, além de se comprometer em resolver o caso da morte de Marielle Franco, em 2018.
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