(ANSA) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou neste sábado (4) mais 152 pessoas ao Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos golpistas em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro. Com isso, sobe para 653 o número de pessoas denunciadas pela destruição na Praça dos Três Poderes.
"Os denunciados foram detidos no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, e estão presos em unidades do sistema prisional do Distrito Federal, após a decretação das prisões preventivas e as respectivas audiências de custódia", ressalta o comunicado.
Todos são acusados de associação criminosa e de incitar a animosidade entre as Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais. O pedido ainda inclui que os crimes sejam considerados de maneira autônoma e as penas das condenações sejam somadas e que haja a cobrança de uma "indenização mínima" considerando os "danos morais coletivos".
Segundo as peças, o acampamento em frente ao Quartel tinha "evidente estrutura a garantir perenidade, estabilidade e permanência" dos manifestantes que defendiam a tomada do poder.
Em comunicado, o coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos e subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, ainda informou ainda que pediu a abertura de uma consulta nacional para que os procuradores da República em todo o Brasil possam contribuir com o trabalho que vem sendo realizado pela PGR.
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