(ANSA) - A crise política na Venezuela foi tema de uma reunião em Bruxelas, na Bélgica, no âmbito da cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), na última segunda-feira (17).
O encontro colocou frente a frente a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, um dos negociadores da oposição, Gerardo Blyde, além de líderes que participam da cúpula UE-Celac, como os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Alberto Fernández (Argentina), Emmanuel Macron (França) e Gustavo Petro (Colômbia).
A reunião durou mais de duas horas e serviu para tentar definir um percurso democrático para as eleições programadas para 2024, enquanto a oposição acusa o regime de Nicolás Maduro de inabilitar potenciais adversários, como María Corina Machado, condenada a 15 anos de inelegibilidade.
Segundo o jornal O Globo, Lula disse durante o encontro que o processo eleitoral precisa ser reconhecido por todos, mas que apenas os "venezuelanos podem resolver o problema do país".
Já o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, que também participou da reunião, afirmou nesta terça-feira (18) que o bloco está disposto a revogar sanções contra a Venezuela se Maduro garantir "eleições democráticas e inclusivas" em 2024.
"A Venezuela não pode perder a oportunidade de fazer essas eleições, e por isso estamos dispostos a ajudar de todos os modos possíveis", assegurou. (ANSA)
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