(ANSA) O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta sexta-feira (4) em Parintins, no Amazonas, não ter medo de um atentado após a Polícia Federal (PF) ter realizado operações contra dois homens que ameaçaram o mandatário.
"Vocês têm notícia de que a PF prendeu um cidadão em Santarém que disse que ia me matar hoje quando eu chegasse lá, há boatos de que em Belém também tem um cidadão que diz que ia me matar, se eu tivesse medo eu não teria nascido, se eu tivesse medo eu não seria presidente da República", afirmou.
"Aprendi com a minha mãe a não ter medo de cara feia, cachorro que late não morde, eu vou fazer deste país um luar civilizado", disse durante um evento em que foi relançado o programa Luz para Todos e inaugurado o "Linhão de Tucuruví", uma linha de transmissão de energia de 480 km.
O petista defendeu uma "política sem ódio, sem mentira, sem provocações" e chamou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de "genocida".
A PF deteve ontem (3) um fazendeiro em Santarém, no Pará, que falou que iria atirar na "barriga" de Lula e pediu informações sobre o hotel onde o governante vai se hospedar.
A PF realizou hoje uma operação de busca e apreensão em Belém na residência de um guarda privado que tem feito ameaças a Lula nas redes sociais. Após ter seu celular apreendido e ser interrogado, o vigilante foi liberado.
No entanto, o governador do Pará, Helder Barbalho, anunciou hoje um reforço na "força-tarefa" da PF, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar, que atuará na próxima semana na cúpula dos presidentes da Amazônia convocada por Lula.
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