(ANSA) - A nomeação de um novo diretor para a Fundação Teatro de Roma, que administra diversos teatros da capital italiana, gerou uma controvérsia entre as forças políticas do país.
Em uma reunião do conselho da Fundação, que gere, por exemplo, o icônico Teatro Argentina, foi escolhido para o comando o diretor de teatro Luca de Fusco.
No entanto, participaram da reunião apenas os membros do conselho indicados pelos governos de orientação política de direita, tanto nacional quanto regional.
O próprio presidente da Fundação, Francesco Siciliano, e o membro do conselho indicado pelo Executivo municipal de centro-esquerda estavam ausentes.
O prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, afirmou estar "desconcertado" com a nomeação: "É um grande ato de arrogância. É uma presunção política que confirma o déficit institucional deles. Você precisa de um gestor para lidar com uma fundação como a Teatro di Roma, não de um diretor como De Fusco".
Já Siciliano afirmou que a nomeação era ilegítima, pois infringia suas prerrogativas, e sugeriu que medidas legais poderiam ser tomadas.
Desde então, o debate foi nacionalizado, com as forças de esquerda pedindo uma nova reunião e a nomeação de um novo quadro, acusando a direita de ocupar à força instituições culturais; e a direita fazendo a mesma acusação às forças de esquerda.
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