A oposição na Venezuela, representada pela Plataforma Unida Democrática (PUD), decidiu se unir em torno da candidatura única de Edmundo González para concorrer com o atual presidente, Nicolás Maduro, que disputa a recondução ao cargo pela quinta vez.
Diplomata de carreira, González assumirá a posição que seria de María Corina Machado ou de Corina Yoris, que foram impedidas de concorrer.
Manuel Rosales, governador do estado de Zulia, desistiu da disputa e apoiará González: "Mais uma vez mantemos a promessa feita à Venezuela que deseja uma mudança pacífica. Palavra dada, palavra cumprida!".
Inicialmente, 13 pessoas se registraram para concorrer. Após as mudanças, a eleição ocorrerá com 10. Além de Maduro e González, concorrerão José Brito, Enrique Márquez, Benjamín Rausseo, Luis Eduardo Martínez, Daniel Ceballos, Antonio Ecarri, Javier Bertucci e Claudio Fermín.
Em outubro de 2023, Maduro firmou um acordo internacional em Barbados, tendo o Brasil como um dos garantidores, comprometendo-se a realizar eleições livres e transparentes no país. Após os sucessivos impedimentos de candidatos de oposição, o acordo vem sendo visto com desconfiança pela comunidade internacional, inclusive com o restabelecimento de sanções sobre o petróleo venezuelano por parte dos Estados Unidos.
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