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Filha de Berlusconi alerta sobre onda de extremismo 'alarmante'

Filha de Berlusconi alerta sobre onda de extremismo 'alarmante'

Marina falou também sobre posicionamento político do governo italiano

ROMA, 26 de junho de 2024, 10:32

Redação ANSA

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Marina Berlusconi deu entrevista para jornal italiano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Marina Berlusconi deu entrevista para jornal italiano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Marina Berlusconi, filha do ex-premiê da Itália Silvio Berlusconi, alertou nesta quarta-feira (26) que a "onda de extremismo é alarmante" e "a Europa deveria refletir", principalmente depois do avanço da extrema direita nas últimas eleições europeias.
    "O sucesso dos movimentos com ideias antidemocráticas nas eleições europeias não pode deixar de ser alarmante", declarou ela em entrevista ao jornal "Corriere della Sera", enfatizando que "as preocupações com as consequências da próxima votação nos Estados Unidos estão aumentando".
    Marina destacou ainda que em Bruxelas "deve ser feita uma reflexão muito profunda", porque "por trás da propagação de certas simpatias antidemocráticas há também uma intolerância crescente, quase uma raiva, em relação a uma Europa de demasiado controle, de dirigismo, de burocracia".
    No entanto, ela afirmou que "a resposta não pode certamente ser fechar-se dentro das próprias fronteiras". "Pelo contrário, precisamos de uma Europa mais forte e mais coesa, capaz de fazer com que as pessoas percebam todos os benefícios da verdadeira unidade", acrescentou.
    Ao ser questionada sobre a direita italiana, liderada pela primeira-ministra Giorgia Meloni, Marina explicou que "este governo sempre respeitou plenamente as regras da democracia e, na política externa, manteve a linha das posições pró-europeias e pró-atlânticas".
    "Depois, pelo amor de Deus, há também questões sobre qual pode ser mais ou menos de acordo. Pessoalmente, por exemplo, sobre direitos civis. Se falamos sobre aborto, fim da vida ou direitos LGBTQ, sinto-me mais sintonizada com o bom senso da esquerda. Porque todos devem ser livres para escolher", concluiu.
   

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