"Falaremos sobre a concessão da cidadania quando os trabalhos parlamentares reabrirem, acredito que podemos trabalhar para apresentar um projeto de lei que corrija algumas coisas", garantiu ele, em Bruxelas.
Líder do partido conservador Força Itália (FI), o chanceler voltou a defender o princípio conhecido como "jus scholae" ("direito escolar"), ou seja, a concessão de cidadania para filhos de imigrantes nascidos na Itália e que tenham concluído pelo menos 10 anos de estudos nas escolas do país.
O tema, no entanto, não está na agenda do governo, e o "jus scholae" enfrenta resistência do partido da primeira-ministra Giorgia Meloni, o Irmãos da Itália (FdI), e da legenda nacionalista Liga, do também vice-premiê e ministro da Infraestrutura, Matteo Salvini.
Segundo Tajani, a eventual reforma possibilitará "dar cidadania aos jovens que concluíram com sucesso o curso de estudos, e repito com sucesso, e que são, portanto, culturalmente italianos, uma regra mais justa e mais rigorosa".
Além disso, o vice-premiê italiano defendeu que "outro aspecto" que deve ser revisto é "a concessão da cidadania para jus sanguinis ("direito de sangue")", princípio que beneficia o cidadão que tem antepassados italianos, sejam pais, avós, bisavós, etc.
"Às vezes se busca a cidadania para ter passaporte italiano e comunitário por interesse e não por interesse em ser italiano", advertiu.
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