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Meloni defende reforma do Conselho de Segurança da ONU

Meloni defende reforma do Conselho de Segurança da ONU

No entanto, Itália não quer ampliar assentos permanentes

NOVA YORK, 25 de setembro de 2024, 08:32

Redação ANSA

ANSACheck
Premiê Giorgia Meloni discursa na Assembleia-Geral da ONU © ANSA/AFP

Premiê Giorgia Meloni discursa na Assembleia-Geral da ONU © ANSA/AFP

A premiê da Itália, Giorgia Meloni, defendeu uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, durante discurso na Assembleia-Geral da ONU, mas desde que não preveja a criação de novos assentos permanentes.
    A renovação do organismo é uma bandeira antiga do Brasil, que, no entanto, pleiteia a ampliação do número de membros fixos, grupo composto hoje por China, Estados Unidos, França, Rússia e Reino Unido, que têm poder de veto.
    "A Itália está convencida de que qualquer revisão da arquitetura de funcionamento das Nações Unidas, a partir do Conselho de Segurança, não pode prescindir dos princípios de igualdade, democracia e representatividade. Seria um erro criar novas hierarquias, com novos assentos permanentes", disse Meloni no plenário da ONU.
    "Estamos abertos a discutir a reforma sem qualquer preconceito, mas queremos uma reforma que sirva para representar melhor todo mundo, não só alguns", acrescentou.
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende que o Brasil e outros países, como Alemanha e Índia, se tornem membros permanentes do Conselho de Segurança, enquanto a Itália pleiteia que a reforma beneficie grupos de nações.
   

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