A premiê da Itália, Giorgia Meloni, defendeu uma reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, durante discurso na Assembleia-Geral da ONU, mas desde que não preveja a criação de novos assentos permanentes.
A renovação do organismo é uma bandeira antiga do Brasil, que, no entanto, pleiteia a ampliação do número de membros fixos, grupo composto hoje por China, Estados Unidos, França, Rússia e Reino Unido, que têm poder de veto.
"A Itália está convencida de que qualquer revisão da arquitetura de funcionamento das Nações Unidas, a partir do Conselho de Segurança, não pode prescindir dos princípios de igualdade, democracia e representatividade. Seria um erro criar novas hierarquias, com novos assentos permanentes", disse Meloni no plenário da ONU.
"Estamos abertos a discutir a reforma sem qualquer preconceito, mas queremos uma reforma que sirva para representar melhor todo mundo, não só alguns", acrescentou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende que o Brasil e outros países, como Alemanha e Índia, se tornem membros permanentes do Conselho de Segurança, enquanto a Itália pleiteia que a reforma beneficie grupos de nações.
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