(ANSA) - Um brasileiro, que estava detido em uma prisão nas proximidades de Roma, na Itália, foi assassinado na última segunda-feira (19) pelo próprio colega de cela.
O homem, de 43 anos, foi espancado até a morte na penitenciária de Velletri por um detento italiano, de 26, que tem problemas psiquiátricos.
De acordo com as autoridades locais, Marcos Schinco levou chutes e socos depois de ter iniciado uma discussão com Federico Brunetti, que foi colocado em confinamento solitário.
Na oportunidade, os guardas prisionais tentaram intervir, mas não conseguiram evitar o falecimento do brasileiro.
O assassinato de Schinco reacendeu o debate no país sobre detentos com doenças mentais nas prisões, principalmente em relação a falta de especialistas e estruturas mais adequadas para abrigar essas pessoas.
"As prisões estão cheias de detentos com problemas psiquiátricos graves. Dezenas deles são normalmente alojados em seções prisionais, sendo muitas vezes colocados em celas com outros presos que não têm as mesmas condições", alertou Donato Capece, presidente do sindicato italiano dos agentes penitenciários.
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