/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Egito condena pesquisador de universidade italiana a 3 anos

Egito condena pesquisador de universidade italiana a 3 anos

Patrick Zaki é acusado de 'propaganda subversiva'

MANSURA, 18 julho 2023, 12:45

Redação ANSA

ANSACheck

Patrick Zaki diante do Palácio de Justiça de Mansura, no Egito, em maio de 2023 - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Um tribunal do Egito condenou nesta terça-feira (18) o pesquisador egípcio Patrick Zaki, estudante da Universidade de Bolonha, na Itália, a três anos de prisão, em um processo acompanhado de perto pela diplomacia de Roma e por organizações de direitos humanos.

A sentença emitida pelo Tribunal de Mansura foi revelada à imprensa pela equipe de defesa de Zaki, que foi levado pela polícia em meio aos gritos de sua mãe e de sua namorada. "Meu Deus, o tomaram de mim, o tomaram de mim", disse a genitora ao ver seu filho ser preso novamente.

Dois diplomatas italianos acompanharam o julgamento, bem como representantes do Canadá, dos Estados Unidos, da Suíça e da União Europeia.

"Pediremos ao governador militar que anule a sentença ou refaça o processo", declarou Hoda Nasrallah, advogada de Zaki.

Como o pesquisador já passou um ano e 10 meses em prisão preventiva, ele terá de descontar mais um ano e dois meses de reclusão.

Ainda assim, o braço italiano da ONG Anistia Internacional definiu a condenação como "pior cenário possível". Já a premiê da Itália, Giorgia Meloni, prometeu "empenho para obter uma solução positiva para o caso". "Ainda temos confiança", disse.

Zaki foi detido em 8 de fevereiro de 2020, após voltar ao Egito para um período de férias, sob a acusação de "propaganda subversiva", e respondia em liberdade desde dezembro de 2021.

Além da Universidade de Bolonha, uma das mais prestigiosas da Itália, ele é pesquisador da Egyptian Initiative for Personal Rights (EIPR), organização egípcia de defesa dos direitos humanos.

O estudante é acusado de publicar "notícias falsas" para "perturbar a paz social" e de ter "incitado protestos contra as autoridades públicas". Recentemente, Zaki se tornou doutor em estudos de gênero com nota máxima na Universidade de Bolonha, defendendo sua tese por videoconferência.

O caso ganhou bastante destaque no país europeu também por remeter à morte de Giulio Regeni, pesquisador italiano sequestrado, torturado e assassinado no Cairo em janeiro de 2016.

Regeni frequentava sindicatos clandestinos e contrários ao regime do presidente Abdel Fattah al-Sisi, o que levantou a hipótese de crime político. O Ministério Público de Roma já denunciou quatro agentes dos serviços secretos do Egito pela morte do pesquisador, mas o processo está parado porque os acusados não foram encontrados para receber a notificação. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Ou use