(ANSA) - As autoridades italianas anunciaram que o tio materno da menina peruana de cinco anos que está desaparecida há mais de um mês no país está entre as quatro pessoas detidas neste sábado (5) em um operação deflagrada contra uma suposta "extorsão de aluguel" no prédio ocupado ilegalmente por sua família, onde a criança sumiu.
Os quatros são acusados de extorsão, roubo, ameaças, lesões corporais graves e tentativa de homicídio entre novembro de 2022 e mais de 2023 contra ex-ocupantes do prédio.
A polícia despejou todos os novos moradores - 54 pessoas, incluindo 19 menores de 17 famílias, a maioria de origem romena e peruana - logo após o desaparecimento de Kataleya, também chamada de Kata.
A menina sumiu no último dia 10 de junho, em Florença, onde vivia com a família em uma ocupação ilegal em um antigo hotel. A mãe da menina, Katherina Álvarez, acionou a polícia após voltar do trabalho e descobrir que a filha não estava em casa.
Além da mãe, Kata morava com um irmão mais velho, de sete anos, e outros parentes, enquanto seu pai cumpria pena na cadeia por furto e acabou libertado por conta do rapto da menina.
O caso mobilizou a Itália, e imagens de uma câmera de segurança nos arredores do abrigo mostra Kata saindo do prédio sozinha, mas voltando logo em seguida. A polícia não descarta nenhuma hipótese, desde um afastamento voluntário até sequestro.
A operação deste sábado está relacionada com as investigações que visam localizar a criança e também contou com buscas e apreensões contra outros 10 peruanos. De acordo com as autoridades, citando as reconstituições, o tio foi o último a ver Kata no dia desaparecimento.
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